Dados do Trabalho


Título

A Importância da Conciliação Medicamentosa na Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica dentro de 24h

Objetivo

O estudo tem por objetivo avaliar a importância da conciliação medicamentosa na prática da farmácia clínica na admissão do paciente dentro de 24h na Unidade de Terapia Intensiva, promovendo o uso seguro e racional dos medicamentos, visando a diminuição dos erros relacionados à terapia medicamentosa, propiciando melhoria da qualidade do cuidado terapêutico do paciente (BERNARDI et al., 2014).

Métodos

Estudo retrospectivo, realizado em Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica de 30 leitos em um hospital de grande porte de São Paulo. As intervenções farmacêuticas foram registadas em prontuário eletrônico de janeiro a dezembro de 2022. Amostragem por conveniência e utilizado estatística descritiva.

Resultados

No período foi realizado 1780 intervenções relacionadas à conciliação medicamentosa de admissão e transferência na Unidade de Terapia Intensiva. As principais intervenções foram 769 (43%) inclusão de medicamentos de uso contínuo, exclusão de medicamentos sem necessidade clínica 277 (16%), otimização de via administração Endovenosa para VO / Enteral sendo 144 (8%). Taxa aceitação foi 98%, sendo 35 intervenções com justificativa médica, sem indicação clínica no momento.

Conclusão

É possível afirmar que a realização do serviço de conciliação medicamentosa nos diferentes pontos de atenção e transição de cuidado por parte da equipe de farmácia clínica se mostrou de grande importância para a integralização da segurança do paciente no âmbito hospitalar, contribuindo para diminuição de eventuais resultados negativos a terapia medicamentosa que possam comprometer o tratamento e a saúde do paciente.

Área

Gestão, Qualidade e Segurança

Autores

Daiane Aparecida Silva, Maria Eduarda Ferreira Pedroso, Daniani Baldani da Costa Wilson, Viviane Cordeiro Veiga