Dados do Trabalho


Título

Mortalidade ajustada (SMR – Standardized Mortality Ratio) através do SAPS 3 em Unidade de terapia intensiva (UTI): Seria este o melhor escore para predizer morte e realizar gestão de dados em pacientes com menor probabilidade de morte?

Objetivo

Avaliar o SMR em pacientes internados em nossa UTI, verificar se existem variações no SMR de acordo com a mortalidade esperada pelo SAPS 3 na admissão em UTI e comparar nossos resultados com instituição reconhecida internacionalmente pela qualidade de seus indicadores.

Métodos

Através do banco de dados da UTI composta por 37 leitos, avaliou-se o SAPS 3 médio de todas as admissões clínicas e de pacientes submetidos a cirurgia não cardíaca entre 2015 à 2019. Após isso foi avaliado o SMR destes 8612 pacientes.


Resultados


Quando avaliado pela mortalidade média prevista pelo SAPS 3 com mortalidade esperada em pacientes com expectativa de óbito naquela internação inferior a 20% (n=6896), constatou-se respectivamente os seguintes dados relativo a SMR: 0,3 no sexo masculino e 0,32 no sexo feminino.
Já no grupo com expectativa de óbito entre 20% à 50% (n=1490), constatou-se respectivamente os seguintes dados relativo a SMR: 0,53 no sexo masculino e 0,52 no sexo feminino.
Quando a mortalidade esperada foi maior que 50% (n=226), o SMR no sexo masculino foi de 0,66 e no feminino de 0,75.
Quando comparado aos resultados de SMR publicados pelo Hospital Israelita Albert Einstein (publicados em seu site em 07/03/2018), o SMR do ano anterior foi de 0,5. Já o nosso SMR avaliado nestes 5 anos foi de 0,45.

Conclusão

O SMR nesta UTI sempre teve uma relação menor que 1, ou seja, pelo escore aplicado, houve menos óbitos do que os previstos.

Área

Gestão, Qualidade e Segurança

Autores

André Luis Valera Gasparoto, Thomaz Braga Ceglias, Anita André Saldanha, Ana Paula Margeotto, Tania André Martinez