Dados do Trabalho


Título

O Uso do cateter Ekos no cenário de TEP com repercussão hemodinâmica

Descrição do caso

GFDS, 32 anos, portadora de endometriose; transtorno depressivo; nuligesta; obesidade, com relato de mal estar há um dia da admissão, associado a dispneia para pequenos esforços, desconforto torácico e palpitação. Refere ainda episódio de síncope precedida por pródromos (turvação visual e tontura), de +- < 5 minutos, permanecendo com sonolência por +-10 minutos associado a movimentos clônicos generalizados e sialorreia. Além disso, relatava quadro de dispnéia desproporcional há cerca de 2 a 3 semanas, com piora no dia da internação. Realizou exames iniciais com de de TEP submaciço sem instabilidade, sendo visualizado no ECO da admissão disfunção moderada de VD com trombo móvel em artéria pulmonar. Submetida a anticoagulação plena com heparina convencional, sendo discutido precocemente implante de cateter Ekos via hemodinÂmica para administração de fibrinólise local por 24h devido a risco alto de embolização. Após 24h, realizou-se novo ECO com manutenção de disfunção de câmaras direitas e HP elevada, sendo optado por trombectomia mecânica via ”escopia” com resolução total dos trombos e restauração da função ventricular direita a normalidade.

Área

Choque e Monitorização Hemodinâmica

Autores

Helia Beatriz Fonseca, Antonio Aurelio FagundesJr, Breno Barbosa Guimarães