Dados do Trabalho


Título

Saúde Oral na UTI: O papel do cirurgião-dentista como adjuvante na melhora.

Objetivo

Correlacionar a presença de um cirurgião-dentista dentro da UTI com a melhora da saúde oral dos pacientes através do score Oral Assessment Guide (OAG) modificado, utilizado para qualificar a saúde oral do paciente.

Métodos

Estudo retrospectivo observacional, longitudinal. Incluindo pacientes acima de 18 anos, internados em uma UTI do hospital. Critérios para avaliação odontológica: risco de pneumonia associada à ventilação mecânica, idosos, nível de consciência reduzido, risco de endocardite infecciosa, internação prolongada, pré-operatório de cirurgia cardíaca e alterações bucais significativas. Foram observados dados demográficos e score de saúde bucal entre setembro de 2022 e agosto de 2023.

Resultados

863 pacientes foram avaliados. Estes foram submetidos a 2821 avaliações. Cerca de 55% possuíam alguma alteração bucal no início da internação. No desfecho, 24% ainda possuíam alguma alteração bucal. Nos óbitos, 67% no início e 27% no desfecho. Nos que receberam alta, 54% no início e 25% no desfecho. Nos entubados, 66% no início e 18% no desfecho. Nas internações cirúrgicas 47% no início e 23% no desfecho. Já nas internações clínicas 58% no início e 26% no desfecho.

Conclusão

Dos 863 pacientes assistidos pela equipe de odontologia na UTI, 55% apresentaram alguma alteração bucal no início da internação e 24% possuíam no desfecho. A maior prevalência de alterações bucais no início da internação foram nos entubados, nos que depois faleceram e internações por motivos clínicos. Nestes houve maior redução quando comparado com o número de pacientes com alterações bucais no desfecho.

Área

Gestão, Qualidade e Segurança

Autores

Beatriz Sacchetti Almeida, Leonardo Gonçalves Modolon, Gabriely Ione Lacerda, Victor Gomes Martins, Olavo Esteves Faria, Daniel José Silva Filho, Matheus Nienkotter Tavares Kuhnen, Fernando Graça Aranha