Dados do Trabalho
Título
Análise epidemiológica descritiva dos principais sinais e sintomas das internações em unidades de tratamento intensivo (UTI) por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil
Objetivo
Descrever os sinais e sintomas de pacientes em UTI do ano de 2020 a 2023, infectados por SRAG.
Métodos
Estudo descritivo com dados públicos (TABNET - SRAG) do Ministério da Saúde. Foram coletados resultados de pacientes notificados via SIVEP-MS em toda federação Brasileira entre 2020 a 2023. Realizada análise estatística descritiva com o programa JAMOVI 2.3.18.
Resultados
Analisaram-se 2.837.590 pacientes elegíveis ao longo do tempo, identificando tendências. Dispneia teve oscilação, declinando de 2020 (83,1%, N=227.749) para 2023 (79,50%, N=32.505). Febre diminuiu progressivamente de 2020 (64,10%; N=163.680), 2021 (63,20%; N=157.046), até 2022 (57,7%, N=65.429) e com leve aumento em 2023 (60,50%, N=23.809), revelando variação. Saturação iniciou em 2020 (76,40%; N=200.641), subindo em 2021 (83,60%; N=221.483), retraindo linearmente de 2022 (78,0%; N=92.713) até 2023 (76,10%; N=30.161). Necessidade de suporte ventilatório diminuiu de 2020 (86,60%; N=242.764) a 2023 (82,90%; N=35.346). Tosse iniciou em 2020 (71,70%; N=189.159), elevando em 2021 (75,40%; N=195.883), caindo em 2022 (72,80%; N=88.138) e subindo novamente em 2023 (76,30%/N=31.644).
Conclusão
Fica evidente que os sinais e sintomas variaram de forma distinta ao longo dos anos do estudo. Tais variações podem estar relacionadas a diversos fatores, como sazonalidade, evolução do agente causador e mudanças nas estratégias de manejo clínico e populacional.
Área
Epidemiologia
Autores
MAICON FERRARI ZOPPEI MURGIA, FLÁVIO GALATTI MARCHIORI, PAULA DE MELLO ANDRADE AZEVEDO, LETÍCIA BARBOSA AMAIS, PATRYCIA ROSA DE MELO, RHÚBYA FURTADO NUNES, CAROLINA COLOMBELLI PACCA