Dados do Trabalho


Título

Vasopressina no choque séptico: preditor de mortalidade?

Objetivo

Avaliar o desfecho intra-hospitalar de pacientes com choque séptico que utilizaram Vasopressina e implementar possíveis melhorias no tratamento desses pacientes.

Métodos

Estudo retrospectivo e observacional, onde foram incluídos pacientes que fizeram uso de vasopressina como segunda droga para tratamento do choque séptico no período de Janeiro de 2022 a Março de 2023. Foram avaliados: perfil demográfico dos pacientes, dose de noradrenalina até o início de Vasopressina, tempo para início de Vasopressina, tempo de ventilação mecânica (VM), utilização de hemodiálise e desfecho intra-hospitalar. Resultados apresentados em percentual, média e desvio padrão.

Resultados

Incluídos 33 pacientes no período do estudo com idade de 79 +/- 12,2 anos, SAPS 3: 73+/-16,3. SOFA no D1: 10+/-3,8. Dose média de noradrenalina para início de vasopressina: 0,57+/-0,23 mcg/kg/min. Tempo de internação para início de Vasopressina: 12+/-12,7 dias. A dose média de vasopressina foi 0,03+/-0,02 U/min. 63,6% utilizaram hemodiálise. 6,1% recuperou função renal. Todos sob suporte ventilatório com Tempo de VM: 19 +/- 26 dias. Tempo na UTI: 22 +/-33,7. Tempo no hospital: 35 +/- 55 dias. Óbito intra-hospitalar: 81,8% com probabilidade de óbito pelo SAPS 3: 58+/-23,9%.

Conclusão

Os pacientes estudados são muito graves e apresentaram longo tempo de internação e alta taxa de mortalidade. A vasopressina foi iniciada já com doses elevadas de Noradrenalina. Serão implementadas melhorias no tratamento desses pacientes na prática diária da UTI.

Área

Choque e Monitorização Hemodinâmica

Autores

Gabriel Pires Santos, Celso Dias Coelho Filho, Felipe Azevedo Jesus, José Roberto Berthoux Martins, Francisco José Nascimento, Isaac Hess Aveiro, Sonia Cristina Rodrigues Simoes, Felipe Saddy