Dados do Trabalho


Título

IMPACTO DO TRATAMENTO DIALITICO PRECOCE EM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE CHOQUE SÉPTICO POR LEPTOSPIROSE

Descrição do caso

Paciente L. O. A., sexo masculino, 44anos, deu entrada no pronto socorro procedente de outro serviço, sendo encaminhado imediatamente à unidade de terapia intensiva. História de artralgia, lombalgia há 7 dias, dispneia progressiva, icterícia e oligo-anúria. Epidemiologia positiva para leptospirose. CT de tórax apresentava 70% de comprometimento pulmonar tipo "vidro fosco".
Sorologia para SARS COV-2 negativo. Submetido a intubação oro traqueal e assistência ventilatória mecânica, devido quadro de insuficiência respiratória grave. Evoluiu hemodinamicamente instável, em choque séptico, má perfusão periférica, necessitando de drogas vasoativas em doses elevadas. Escórias nitrogenadas elevadas. Optado por hemodiálise imediata e diária com ultrafiltração para manutenção do equilíbrio volêmico. Mantido com medidas de suporte clínico. Antibióticoterapia empírica com Ceftriaxona e Claritromicina, Sorologia reagente para leptospirose. Evoluiu com melhora clínica progressiva, apresentando normalização das escórias nitrogenadas e boa diurese, sendo extubado no 15º dia de internação, recebendo alta em condições clínicas favoráveis no 20º dia para a unidade de apoio.

Concluímos que o impacto de medidas de suporte clínico, associado a terapia dialítica precoce podem favorecer a recuperação clínica, mitigando eventuais prejuízos na evolução clínica e reduzindo a mortalidade neste grupo de pacientes.

Área

Infecção no paciente grave

Autores

Firmino Haag, Rosa Simões, Antônio Fernando Costa Filho, Diany Priscila de Oliveira, Carolina Monteiro Andrade, Lucas Salles Freitas e Silva