Dados do Trabalho


Título

FATORES DE RISCO PARA INTUBAÇÃO PROLONGADA EM PACIENTES CIRÚRGICOS

Objetivo

Identificar os fatores de risco mais prevalentes que contribuíram para intubação prolongada em pacientes cirúrgicos admitidos em Unidade de Terapia Intensiva.

Métodos

É um estudo epidemiológico analítico, observacional, longitudinal e retrospectivo. Foram avaliados 327 pacientes cirúrgicos internados na UTI do IAMSPE-SP, submetidos à ventilação mecânica. Esses dados foram extraídos do sistema Epimed Solutions, que fornece informações clínicas e epidemiológicas dos pacientes internados neste serviço. Esses dados abrangem o período de 01/07/22 a 01/07/23, de modo a estabelecer variáveis de fatores de risco que contribuíram para a intubação prolongada - período maior ou igual a 21 dias.

Resultados

No período de um ano – 01 de julho de 2022 a 01 de julho de 2023 – foram admitidos 502 pacientes cirúrgicos nesta UTI, destes 327 (65%) foram submetidos a ventilação mecânica, dos quais 3% (10 pacientes) ficaram em ventilação artificial por um período maior ou igual a 21 dias. Dentre estes, 50% do sexo feminino e 50% do sexo masculino, com idades que variavam de 51 a 88 anos e desfecho negativo (óbito) em 90% dos casos. Dentre os fatores de risco mais prevalentes se destaca: portadores de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, usuários de tabaco e dislipidemias.

Conclusão

Dentre as variáveis analisadas dos pacientes cirúrgicos em UTI, os portadores de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, usuários de tabaco e dislipidemias mostraram-se os mais susceptíveis ao uso de ventilação mecânica prolongada, bem como o desfecho negativo – óbito.

Área

Insuficiência Respiratória e Ventilação Mecânica

Autores

Géssik Castro Reis, Fernanda Pugliesi Goi, Guilherme Nebó Jambor, Gustavo Cadernas Monteiro, Lara Beatriz Alves Melo, Maria Améllia Aquino, Ellen Pierre Oliveira, Ederlon Carvalho Rezende