Dados do Trabalho


Título

Gestão da escala de fisioterapia e do processo de continuidade do cuidado através de uma escala de estratificação de complexidade

Objetivo

Avaliar se a escala de estratificação de complexidade fisioterapêutica é uma ferramenta eficaz para alocação de recursos em UTI

Métodos

Estudo retrospectivo descritivo utilizando o banco de dados do indicador de complexidade fisioterapêutica de dois hospitais privados de São Paulo, no período de agosto de 2021 a dezembro de 2022. Através desta Escala os pacientes têm duas dimensões avaliadas, a respiratória e a motora, assim como diagnóstico, risco de TEV e funcionalidade; determinando se o paciente é de baixa, moderada ou alta complexidade, estratificando o número de atendimentos diários (duas, três ou quatro vezes por dia respectivamente).

Resultados

Durante esse período observamos em relação a estratificação no hospital A e B, respectivamente: baixa complexidade 22,6% e 31,5%; moderada complexidade 49% e 38,9%; alta complexidade 28,5% e 30,1%. Foi observado que a partir de maio de 2022 houve um aumento de 9,3%, em média, dos pacientes de moderada complexidade no hospital B. Diante desses dados foi realizada a realocação de um fisioterapeuta do período diurno para o noturno (19-1 hora), suprindo assim a maior demanda de atendimentos. A quantidade de sessões diárias de fisioterapia conseguiu ser determinada de maneira objetiva por este instrumento.

Conclusão

A Escala de Complexidade Fisioterapêutica tem se mostrado uma ferramenta eficaz de gestão podendo melhorar a efetividade do tratamento, direcionando os recursos, além de permitir dimensionamento mais adequado de profissionais em cada turno de plantão, de acordo com o perfil de cada UTI, refletindo na qualidade e continuidade do cuidado.

Área

Gestão, Qualidade e Segurança

Autores

Andréa Diogo Sala, Hemerson Rodrigues, Luiz Rogério Carvalho Oliveira, Rodrigo Mello Infantini