Dados do Trabalho


Título

Mobilidade em UTI: Resultados da intervenção fisioterapêutica em uma unidade privada

Objetivo

Descrever a evolução da mobilidade de pacientes sob acompanhamento fisioterapêutico durante a internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital privado.

Métodos

Estudo descritivo, observacional e retrospectivo envolvendo pacientes internados em uma UTI entre os meses de março de 2022 e março de 2023 e que receberam atendimento fisioterapêutico durante a internação. Foram excluídos pacientes com tempo de internação inferior a 48h e os que não sobreviveram à mesma. Utilizou-se a Escala de Mais Alto Nível de Mobilidade de Jonhs Hopkins para mensurar o nível de mobilidade em dois tempos: T1 (início do tratamento fisioterapêutico em UTI) e TA (alta da UTI). Os dados foram registrados em prontuário eletrônico (sistema Tasy) e analisados por meio do software Qlik Cloud.

Resultados

A amostra estudada foi composta por 1312 pacientes, com predomínio do sexo masculino (58%) e tempo de internação médio na UTI de 6 dias (DP=8,14). Após as intervenções fisioterapêuticas de mobilização precoce, na alta da UTI, observou-se o implemento do nível de mobilidade (TA) em 75% dos pacientes, em comparação ao momento T1. Observou-se que 21% mantiveram e 4% apresentaram redução da mobilidade se comparados como a primeira avaliação após a internação na unidade.

Conclusão

A mobilização precoce é uma conduta fisioterapêutica avaliada como segura e bem estabelecida na literatura científica.
Os achados do presente estudo reforçam a importância desta intervenção em assegurar maior chance de recuperação de mobilidade durante a internação em terapia intensiva, o que possivelmente terá impacto nos desfechos e reabilitação posterior.

Área

Gestão, Qualidade e Segurança

Autores

Amanda Farias Farias, Voldiana Lucia Pozzebon Schneider, Samira Garcia Anzolin, Paulo Hirt Lima Neto, Jhonatan Wilian Santos, Bianca Bernardes Oliveira, Thays Souza Lima, Fernando Graça Aranha