Dados do Trabalho
Título
Internações e óbitos associados à septicemia no Brasil entre os anos de 2017 e 2022
Objetivo
Avaliar as internações e óbitos por septicemia no Brasil entre os anos de 2017 a 2022.
Métodos
Estudo observacional, analítico baseado em dados retrospectivos de pacientes internados por diagnóstico de septicemia entre janeiro de 2017 a dezembro de 2022. Os dados foram coletados na seção epidemiológicas e morbidade, vinculadas ao DATASUS; extraiu-se as informações por CID-10 referente à internações, valor das autorizações de internação hospitalar, óbitos e tempo de permanência. Para análise dos dados foi calculado média, mediana, desvio padrão e taxa de crescimento ou decrescimento.
Resultados
No Brasil, ocorreram 781.013 internações por septicemia entre 2017 e 2022, apresentando média de 130.168,8/ano, mediana de 123.809,5 e desvio padrão de 13.074,9, com maior percentual de internações (19,7%) no ano de 2022 e maior crescimento percentual (30,8%) nas internações entre 2021 e 2022. O valor médio gasto por internação foi de R$ 3.934,6 e o maior valor médio (R$ 4.506,4) em 2022. A média de permanência de internação foi de 11,6 dias. Os óbitos totalizaram 354.793 com média de 59.132,2/ano, mediana de 56.047,5 e desvio padrão de 5.824,3, com maior percentual de óbitos (19,8%) em 2022 e maior crescimento percentual (28,8%) entre 2021 e 2022, tendo taxa média de mortalidade de 45,4/ano e maior taxa média de mortalidade (45,6/ano) em 2021.
Conclusão
Assim, cabe destacar que o Brasil possui muitos internamentos e óbitos associados à septicemia, evidenciando a complexidade do manejo dos casos e sugerindo baixa efetividade no diagnóstico e no tratamento precoce.
Área
Epidemiologia
Autores
ALINE SANTANA NASCIMENTO, LUCAS SANTANA PASSINHO