Dados do Trabalho


Título

Internações e Óbitos Decorrentes do Tratamento de Choque Cardiogênico no Brasil

Objetivo

Comparar as taxas de internações e óbitos no Brasil decorrentes do tratamento de choque cardiogênico no período de 2018 a 2022.

Métodos

Estudo quantitativo e transversal, realizado com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Analisou-se, nas Unidades de Federação Brasileira, as taxas de internações e óbitos relacionadas ao tratamento de choque cardiogênico. O recorte temporal analisado foi de 2018 a 2022.

Resultados

24.163 internações foram constatadas, dando destaque para a região Sudeste com 57,61% (n = 13.921), Nordeste 18,14% (n = 4.383) e Sul 12,73% (n = 3.077). O estado de São Paulo obteve o maior número de internações (7.422), seguido por Minas Gerais (3.275). Notificou-se um total de 18.150 óbitos, a região Sudeste ficou em primeiro lugar com 10.786 (59,43%), seguida da Nordeste 3.255 (17,93%) e Sul 2.279 (12,56%). São Paulo (n = 5.701) e Rio de Janeiro (n = 2.177) apresentaram o maior número de óbitos.

Conclusão

Nota-se uma elevada taxa de mortalidade e de internações por choque cardiogênico no Brasil. A região Sudeste se destacou em ambos aspectos, seguida pelo Nordeste e Sul. Analisando os estados, São Paulo liderou ambas as taxas, seguido pelo Rio de Janeiro no que se refere a taxa de óbito e por Minas Gerais no que se refere a taxa de internação. Portanto, vale ressaltar a importância de estratégias em prevenção e tratamento precoce das patologias cardíacas causadoras de choque cardiogênico, a fim de reduzir a morbimortalidade.

Área

Choque e Monitorização Hemodinâmica

Autores

THAYNÁ AMORIM MELO, SAYONARA FONSECA DE ARAUJO, GIORGIA LOPES FACCIOLI, DANIEL SILVA CUNHA