Dados do Trabalho


Título

Mortalidade por Fibrilação Atrial e Flutter nos Estados Brasileiros

Objetivo

Avaliar a mortalidade por fibrilação atrial (FA) no Brasil, no período de 2011 a 2021.

Métodos

Trata-se de um estudo transversal, ecológico e quantitativo, realizado com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), o qual analisou a prevalência de óbitos por residência por sexo, segundo Unidade da Federação brasileira, mediante a categoria CID-10. O recorte temporal analisado foi de 2011 até de 2021.

Resultados

Foram registrados 40.532 óbitos por flutter e fibrilação atrial no período de 2011 a 2021 nos diversos estados brasileiros. Dentre esses, São Paulo lidera o ranking com 10.144 óbitos (25%), quase o dobro da segunda posição ocupada por Minas Gerais, com 5.504 óbitos (13,6%), e em terceiro lugar está o Rio de Janeiro, com 4.837 óbitos (11,95). Analisando todos os estados, Santa Catarina representa bem a média nacional, com 1.585 óbitos (3,9%), sendo 1.501 a média por estado nesses 10 anos. No que diz respeito aos estados com menor quantidade de mortes registradas, encontramos o Amapá, com 19 óbitos; Roraima, com 58 óbitos; e o Acre, com 89 óbitos. Por fim, em relação à distribuição por gênero, as mulheres são mais afetadas, numa proporção de 1,3 para 1.

Conclusão

A FA eleva a mortalidade cardiovascular e geral em pacientes de centros de saúde no Brasil, sobretudo em mulheres. Logo, as políticas de saúde pública devem fortalecer estratégias preventivas e terapêuticas baseadas em evidências para doenças cardiovasculares, anticoagulação oral e capacitação dos profissionais da saúde primária.

Área

Epidemiologia

Autores

Luiz Eduardo Matoso Freire, Thayná Amorim Melo, Lara Pacheco Barretto Maia, Sayonara Fonseca de Araujo , Ana Carolina Gadelha Sarmento, Giorgia Lopes Faccioli, Mateus Arakawa Pamplona, Jamile Rodrigues Cosme de Holanda