Dados do Trabalho


Título

Fadiga de alarme: UTI vencendo o excesso de ruídos

Objetivo

Evidenciar como a parametrização dos alarmes afetam a percepção de alerta no dia a dia dos pacientes, acompanhantes e dos colaboradores da unidade de terapia intensiva.

Métodos

Aplicação de questionário aos colaboradores antes e depois da reconfiguração da central de monitores, aos pacientes e acompanhantes, sobre a percepção dos ruídos na UTI.

Resultados

Após análise do caso de queda da própria altura de um paciente internado na UTI, identificou se que houve uma falha de vigilância na central de monitorização. Para obter essa evidencia, foi aplicado um questionário antes e depois da reconfiguração da central de monitorização da UTI, sendo obtido 138 respostas. Foram estudas as resposta de 41%técnicos de enfermagem, 25% fisioterapeutas, 14% médicos, 11% enfermeiros, 7% acompanhantes e 2% pacientes. Pré reconfiguração a percepção de um ambiente ruidoso foi de 86,6%. 75,1% perceberam uma mudança nos ruídos provocados pelos monitores, a percepção da redução dos ruídos provocados no setor foi de 60,3% e 78% mudaram o estado de alerta após a mudança.

Conclusão

O processo de identificação do excesso de ruídos provocados em um ambiente hospitalar é um aspecto muito importante em ambiente seguro e humanizado. Ter um ambiente silencioso, aguça os sentidos da equipe assistencial para identificação de uma real situação de necessidade de intervenção.

Área

Gestão, Qualidade e Segurança

Autores

Marilyn Pinheiro da Silva Martins, Ricardo Turon Turon, Roberta Tavares Torres Ferreira, Rachel Buchaul, Bruno Infante Procópio, Adriana Queiroz Pinto Rei