Dados do Trabalho


Título

PCR intra-hospitalar: conhecer para proteger

Objetivo

Descrever e analisar o perfil dos pacientes que intercorreram com parada cardiorrespiratória (PCR) intra-hospitalar no Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro (HMDCC), e que foram atendidos pelo time de resposta rápida no ano de 2019.

Métodos

Estudo transversal retrospectivo que incluiu todos os pacientes maiores de 18 anos, os quais foram submetidos à reanimação cardiopulmonar ( RCP ) pelo time de resposta rápida no ano 2019. Foram excluídos os pacientes que tiveram PCR no CTI ou bloco cirúrgico. Os dados demográficos e no Estilo Utstein dos 33 pacientes foram coletados para análise descritiva.

Resultados

A prevalência da PCR foi de 3 a cada 1000 admissões, sendo mais frequente em homens (54,55%). A idade média foi 68 anos (mínima: 23 anos e máxima: 96 anos). As comorbidades mais prevalente foram hipertensão arterial (69,7%), seguida de Diabetes melitus (33,3%). O National Early Warning Score (NEWS) classificou como risco intermediário e alto 51,52% dos pacientes nas 6 horas que antecedem à PCR . A média do tempo para o início do suporte avançado foi 3,08 minutos (desvio padrão: 2,8 minutos). O ritmo de atividade elétrica sem pulso ( AESP) foi o mais frequente com 71,88%, seguido de assistolia com 21,88%. O tempo médio de RCP foi de 16,81 minutos (desvio padrão: 11 minutos). A mortalidade intra-hospitalar foi de 90,91% .

Conclusão

Os resultados encontrados foram semelhantes aos já descritos em literatura. Assim, confirma-se que a PCR intra-hospitalar é uma condição muito frequente e potencialmente prevenível, porém ainda está associada à elevada taxa de mortalidade.

Área

Neurointensivismo

Autores

Natallia Figueiredo Costa, Cerise Frade Azeredo Coutinho