Dados do Trabalho
Título
Dengue Grave com Apresentação Clínica Atípica – Hepatite “quase fulminante” pós Exposição Viral: um Relato de Caso
Descrição do caso
A dengue é prevalente nas Américas mas principalmente no Brasil onde é marcada pelo número crescente de casos graves e óbitos nos últimos 10 anos. A Classificação e o tratamento são guiados levando-se em consideração o estadiamento da doença (grupos A, B, C e D). A fase crítica (com sinais de alarme) aparece com o declínio da febre entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. É sabido que doenças virais podem ser o gatilho para Hepatite Aguda. Contudo, não é comum que o Vírus da Dengue desencadeie Hepatite Aguda Grave – que leve a critérios para transplante Hepático de Emergência. Falência Hepática Aguda refere-se a diagnóstico sindrômico caracterizado por anormalidade hepática aguda em indivíduos previamente desprovidos de doença hepática crônica. Os Critérios “King’s College” indicam o Transplante Hepático de emergência. Trata-se de Paciente 19 anos, feminino, previamente hígida que foi internada em decorrência de dor epigástrica, de moderada intensidade associada a êmese. Admitida em UTI em grave estado geral referindo persistência do desconforto abdominal associado a náuseas e vômitos. No 2º dia de internação hospitalar em UTI a paciente iniciou quadro de icterícia exuberante com piora da dor abdominal e Hepatoesplenomegalia além de plaquetopenia e elevação da transaminases hepáticas. O exame complementar mostrou Edema periportal difuso, espessamento das paredes vesiculares (provável processo inflamatório secundário/reacional, hepatoesplenomegalia e ascite. Após 8 dias de internação a paciente evolui com melhora progressiva sem necessidade de transplante hepático e recebe alta hospitalar aos cuidados da equipe de Hepatologia.
Área
Sepse
Autores
Charles Alberto da Cunha Melo Júnior, Carolina Augusta Matos de Oliveira, Thiago Rigueira Egídio, Thiago Andre Fuscaldi Correa, Rafaela de Magalhães Oliveira Carneiro Carneiro