Dados do Trabalho


Título

Dados da mortalidade por insuficiência renal crônica no Brasil durante o período de 2017 a 2021

Objetivo

A insuficiência renal é uma complicação frequente em indivíduos internados em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). É um distúrbio hidroeletrolítico caracterizado pela redução da capacidade de filtração glomerular, sendo avaliada pela medida do clearance de creatinina em urina de 24 horas. Pode ser aguda quando ocorre uma deterioração da função renal repentina ou crônica (IRC), quando essa degradação é gradual. Dessa forma, tem-se como objetivo elucidar o perfil epidemiológico de mortalidade por IRC no Brasil, no período de 2017 a 2021.

Métodos

Realizou-se um estudo de base populacional, a partir da plataforma DATASUS do Ministério da Saúde no Sistema de Informações sobre Mortalidade do SUS (SIM-SUS).

Resultados

Durante os anos de 2017 a 2021 foram registrados 40.345 óbitos no SIM/SUS por meningite no Brasil, sendo a maior taxa em 2021 (21,18%). Em relação à faixa etária, a maior taxa ocorreu em indivíduos de 80 anos ou mais, sendo 13.456 óbitos (33,35%). Enquanto isso, o sexo masculino teve 14,97% mais mortes que o sexo feminino. Dessa forma, a alta letalidade pode ser devido ao fator socioeconômico e ao acesso aos sistemas de saúde nos países subdesenvolvidos. Além disso, 47,81% eram brancos, seguidos pelos pardos com 37,46%.

Conclusão

A IRC ainda se mantém como um grave problema de saúde pública gerando custos e interferindo, negativamente, na qualidade de vida da população. Logo, é imprescindível nortear ações de saúde que contribuam para o planejamento de intervenções de controle, tratamento e prevenção visando reduzir os índices de morbimortalidade associados à IRC.

Área

Epidemiologia

Autores

CAMILA MELO FREITAS, LETÍCIA JACON VICENTE, CAMILLA LEITE FERNANDES ANDRADE, BIANCA RIOS SAMPAIO, RODRIGO ALMEIDA SOUZA