Dados do Trabalho


Título

Ruptura esplênica espontânea secundária a mononucleose infecciosa

Descrição de Caso Clinico

Paciente do sexo feminino, 18 anos, estudante, solteira, procedente de João Pessoa- Paraíba, foi admitida no pronto atendimento com queixa de dor abdominal, naúseas, vômitos e astenia há 1 dia. Foram realizados exames laboratoriais que revelaram anemia (Hb 6,9). Foi encaminhado à tomografia de abdome, com contraste que revelou: baço minimamente aumentado, associado a hematoma periesplênico de grande volume, com aparente extravasamento de contraste indicativo de sangramento ativo no momento do exame, associado a líquido livre peri-hepático e hemoperitônio de moderada / importante quantidade na pelve.
A paciente foi levada ao centro cirúrgico e submetida a laparotomia exploradora, cujo inventário da cavidade evidenciou aproximadamente 3 litros de hemoperitonio e ruptura de pedículo esplênico. Foi realizada esplenectomia.
Paciente e familiares negaram história de trauma, queda, acidentes assim como a paciente não apresentava sinais clínicos de lesões externas.
Durante realização de anamnese criteriosa, paciente relatou que teve odinofagia e febre 10-15 dias antes daquele episódio, com resolução espontânea.
Foram feitas sorologias para diversas doenças virais, incluindo arboviroses, todas negativas. Exceto sorologia para Epstein Barr Virus: IgM 0,93 (indeterminado, sendo positivo a partir de 1), IgG 29 (reagente) e Monotest positivo.

Área

Hemostasia, Trombose e Transfusão

Autores

MELISSA MACHADO LIMA GUERRA, JOÃO PEDRO TROMBETTA QUINTANS, SHEYLA HEIM AUGUSTO DE QUEIROZ CAMBOIM