Dados do Trabalho

Título

Cenário assistencial no cuidado pós UTI: desafios da Desospitalização.

Objetivo

O objetivo deste estudo é traçar o perfil clínico epidemiológico de pacientes de homecare privado em Teresina, Piaui.

Métodos

Estudo observacional transversal descritivo. Análise de dados por meio do programa SPSS.

Resultados

A média de idade foi de 56 anos e 9 meses. Categoria de reexpansão pulmonar é a que tem a maior frequência, próxima de 40%, seguida pela categoria contínua (um pouco acima de 30%). Menos que 30% dos casos não usa ventilador mecanico. Metade da amostra tem o índice Karnofsky no valor de 40. Considerando a variável número de reinternações, mais de 60% da amostra não teve nenhuma reinternação; em torno de 15% demonstram duas reinternações; e menos de 5% teve 3 ou 4 no período analisado. Sobre a variável fragilidade, a maioria dos indivíduos (próximo a 60%) está no grau 7 de fragilidade. Pouco mais de 30% está no grau 8 e uma proporção abaixo de 5% se encontram nos graus 5, 6 e 9. Cerca de 60% dos indivíduos são de alta complexidade, e cerca de 40% são de baixa complexidade.

Conclusão

O perfil dos pacientes é predominantemente composto de adultos, que demandam ventilação mecânica em algum período do dia. Poucas foram as reinternações no período analisado. Observamos que metade dos casos tem índice de Karnofsky de 40, bem como grau 7 de fragilidade e de alta complexidade no processo assistencial, fato que requer expertise do profissional que presta assistência no cenário pós UTI.