Dados do Trabalho
Título
Vasculites associado ao ANCA (VAA)
Descrição do caso
Relatar caso de um homem com sintomas de artralgias, evolui com hemoptise e falta de ar, na presença de marcadores para suspeição das vasculites – granulomatose com poliangeíte – sem possibilidade de realizar biopsia pulmonar.
O diagnóstico da vasculite associado ao ANCA é complexo pois envolve semiologia clínica, dados laboratoriais, exames de imagem e histopatológicos. O ANCA é positivo em 70 – 90% nos casos de GPA, geralmente no padrão C-ANCA; 70% nos casos de PAM, com padrão P-ANCA; 40-50% nos casos de GEPA, de padrão P-ANCA. É importante ressalvar que ausência do ANCA não invalida suspeição do diagnóstico, sendo assim devemos confirmar especificidade do ANCA pelo ELISA, com pesquisa dos anticorpos anti-proteinase-3 (anti-PR3) ou anti-mieloperixidase (anti-MPO). Os testes Elisa PR3 e Elisa MPO apresentam especificidade 98,0 % e 99,3%, respectivamente, e sensibilidade de 79,0% e 55,0%, respectivamente, o que pode garantir segurança e tratamento mais cedo para os pacientes.
O caso em discussão é caracterizado como uma vasculite associado ao ANCA (VAA). Conforme categorização do EUVAS, o sr S.R.B.C encontrava-se no primeiro estágio (localizado) - comprometimento do trato respiratório superior e inferior sem envolvimento sistêmico.
O caso estudado ficou marcado pela ausência do ANCA, o que não invalidaria suspeição do diagnóstico de VAA, porém tiveram que confirmar especificidade do ANCA pelo ELISA com pesquisa dos anticorpos anti-proteinase-3 (anti-PR3) , que possui 98% de especificidade e 79% de sensibilidade
Área
Insuficiência respiratória e ventilação mecânica
Autores
PABLO DONATO, FELIPE SILVA , TATIANA Tatiana TOLEDO, FERNANDO Fernando PELLEGRINI