Dados do Trabalho


Título

Realidade Virtual no manejo não farmacológico da dor na Unidade Terapia Intensiva Pediátrica

Objetivo

Avaliar o impacto do uso da Realidade Virtual (RV) no controle não farmacológico da dor em UTIP, integrando avaliações padronizadas.

Métodos

Crianças com idade de 6 a 13 anos, aplicada escala de Dor e Face, comparando dados antes, após imediato, após 2 horas da aplicação da tecnologia.

Resultados

A tecnologia foi aplicada em 80 crianças, destas, 49 não tinham quadro álgico associado previamente a utilização da RV e 31 tiveram quadro álgico demonstrado. 21 apresentavam dor leve, 9 apresentavam dor moderada e 1 criança apresentava dor severa. Após a RV todas as crianças foram reavaliadas, as que apresentavam quadro de dor 30 delas tiveram melhora imediatamente após o uso. 1 criança com dor moderada manteve a avaliação. Em relação a observação da dor 2 horas após o uso, 8 crianças que apresentavam dor inicial foram reavaliadas neste período,8 delas apresentavam graduação da dor menor do que a identificada antes da aplicação.

Conclusão

A partir dos dados encontrados entendemos que a RV tem atuação importante no controle não farmacológico da dor. Quando ampliamos o olhar em relação a manutenção do controle álgico nas 2 horas após, a técnica também se mostra eficaz, mantendo o efeito ou não permitindo que retorne ao nível prévio.

Área

Pediatria

Autores

Julia Francischini das Neves, Mayara Cristina Galindo de Moraes, Ana Paula Herrera Gobbi, Juliana Collares Trevisan, Edna Yaemi Hirota, Fabia Gentil