Dados do Trabalho


Título

Perfil epidemiológico de óbitos por septicemia estreptocócica no cenário brasileiro, entre os anos de 2012 a 2022.

Objetivo

Analisar o perfil epidemiológico de óbitos por septicemia estreptocócica no Brasil, de 2012 a 2022.

Métodos

Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, coletado no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As variáveis analisadas foram: óbitos por residência, ano de óbito, região/unidade da federação, faixa etária, sexo e cor/raça.

Resultados

No período analisado foram registrados 604 óbitos, sendo que no ano de 2022 teve o maior número de mortes (77), enquanto em 2020 teve o menor (23). Os estados com mais mortes foram São Paulo (93), Minas Gerais (81) e Ceará (64). A faixa etária idosa foi a mais afetada, em especial os indivíduos de 60 a 69 anos, totalizando 192 mortes. Quanto ao sexo, o masculino registrou 365 óbitos, em comparação com o feminino com 236. Por fim, a cor parda teve a maior parte de óbitos, somando 292.

Conclusão

A análise dos dados de óbitos por septicemia estreptocócica no Brasil entre 2012 e 2022 revela um aumento significativo no número de casos ao longo do período, com destaque para o ano de 2022. A concentração de óbitos na região Nordeste, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Ceará, sugere disparidades regionais que podem estar relacionadas a fatores socioeconômicos e acesso aos serviços de saúde. A predominância de óbitos em idosos, na faixa etária de 60 a 69 anos, sugere que fatores associados à idade e uso de imunossupressores para tratamento de doenças crônicas aumentam a suscetibilidade a infecções.

Área

Sepse

Autores

Gabriela Sanches Guerato, Barbara Gomes Rigo , Natália arvalho de Medeiros Vieira Belo, Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto, Rafael Mehmeri Gusmão Santos Silva, Moisés de Sousa Veloso, Luciana Beatriz Bueno Pedroso Mendes