Dados do Trabalho


Título

INTERNAÇÕES POR SEPTICEMIA ENTRE 2008 E 2022 NA BAHIA

Objetivo

O presente estudo objetiva descrever o perfil de internações por Septicemia na Bahia entre 2008 e 2022.

Métodos

Consiste em um estudo de caráter descritivo, transversal, retrospectivo, utilizando-se de dados obtidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) referentes a pacientes internados com Septicemia na Bahia entre 2008 e 2022.

Resultados

Foi observado que, no período entre janeiro de 2008 e dezembro de 2022, ocorreram 60.090 internações por Septicemia na Bahia, dos quais 51,5% eram do sexo masculino (n=30.947) e 48,5% do sexo feminino (n= 29.143); a população sem etnia descrita registrou uma percentagem de 51,95% (n=31.215) das internações, em segundo lugar, a população parda representou 40,49% dos casos (n=24.329), a população branca, 4,24% (n= 2.547), a população preta, 2,64% (n= 1.587), a população amarela 0,66% (n= 394), e a população indígena, 0,03% (n=18); a faixa etária de 80 anos ou mais apresentou a maior parte das internações, 16,64% (n=9.996), seguida pela faixa etária de 70 a 79 anos, com 15,29% dos casos (n=9.190). O ano com maior número de internações foi 2022, com 5.447 internações, seguido por 2016, com 4.644.

Conclusão

Este estudo proporcionou uma análise das internações por septicemia na Bahia entre 2008 e 2022, revelando informações importantes para a epidemiologia. A predominância de casos no masculino, a faixa etária mais afetada de 80 anos e a significativa representação da população sem etnia descrita entre os internados destacam a diversidade e complexidade dessas enfermidades.

Área

Sepse e infecção

Autores

Camila Correia Queiroz, Julia Barros Brito, Marina Souza Farias Pinto de Queiroz, Beatriz de Melo Ribeiro