Dados do Trabalho

Título

Relato de Caso: Meningite Criptocócica Associada a Lúpus Eritematoso Sistêmico

Descrição do caso

Nesse artigo, tem como objetivo descore a historia clinica do paciente E.B.S, do sexo masculino, 44 anos de idade, residente em Alagoinhas-BA, aposentado há 6 anos. Que apresentou ao setor de emergência de um hospital regional no dia 13 de agosto de 2023, com queixa de cefaleia, iniciada há 1 mês, que se agravara nos últimos dois dias da admissão. O paciente possui diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) desde 2015. Discutimos a abordagem diagnóstica de meningite, analisando as informações obtidas por relatórios detalhando a jornada diagnóstica e terapêutica. Além de medicações sintomáticas, foram procedidos, imediatamente, com exames complementares, incluindo exames laboratoriais, imagem, seguida de punção lombar e análise de líquor. Negou casos de LES na família. E a partir de diagnósticos, o paciente foi posto em isolamento de gotículas, apresentou-se comportamento neurológico mantido, com respostas de comandos, a força muscular estava preservada em membros superiores e inferiores, embora relatado discreta dor na nuca durante a flexão. Demais seguimentos dos exames físico permaneciam sem alterações dignas de nota. Posteriormente, foi iniciada terapia com Fluconazol 2mg/ mL endovenoso 600 mg, uma vez ao dia, além da solicitação da consulta com infectologista. Iniciando tratamento com Anfotericina B desoxicolato associada Fluconazol. Paciente não apresentou intercorrências durante a administração terapêutica, sendo mantido monitorizado na UTI durante cinco dias. Nesse caso destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da meningite criptocócica com vigilância, especialmente em pacientes com comprometimento imunológico devido à imunodeficiência por uso crônico de corticoide por patologias como o LES.