Dados do Trabalho


Título

Perfil epidemiológico dos acidentes vasculares cerebrais no Brasil nos anos de 2013 a 2022

Objetivo

Analisar a epidemiologia dos acidentes vasculares cerebrais no território brasileiro no período entre 2013 a 2022 em pacientes com assistência financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Métodos

Trata-se de um estudo ecológico de série temporal baseado nos dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) acerca dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) entre 2013 a 2022, abrangendo as variáveis região, sexo, raça/cor e faixa etária. A população do estudo selecionada abrange pacientes que sofreram AVC em internação hospitalar financiada com recursos públicos do SUS.

Resultados

No período analisado, foram identificadas 1.548.745 internações por AVC: 42,44% ocorreram no Sudeste, enquanto o Norte correspondeu a 5,56%. A média nacional foi de 154.875 internações/ano, com variação de +38,77% até 2022, ano com o maior número de registros (185.849; 12,00%). Nesse ínterim, a categoria cor/raça mais atingida foi a parda (35,16%; média 54.450), já a menos acometida foi a indígena (0,07%; média 106,90). Entre os sexos, o masculino destacou-se com maior número de internações (52,20%; média 80.837,80). Quanto à faixa etária, a sétima foi a mais predominante (26,27%, média 40.687), porém percebeu-se que houve maior crescimento percentual entre a primeira e segunda década de vida (211,71%).

Conclusão

Observa-se que houve um aumento no número de internações dentro do período estudado, com o Sudeste superando as outras regiões. Apesar de haver um crescimento na ocorrência de internações entre a primeira e segunda década de vida, a sétima década ainda tem a maior expressão.

Área

Neurointensivismo

Autores

Ildete Viana, Yasmin Coelho, Letícia Melo, Maria Alice Nóbrega