Dados do Trabalho
Título
ANÁLISE COMPARATIVA DA MORTALIDADE POR SEPSE EM HOSPITAIS PÚBLICOS BRASILEIROS, PERÍODO DE 2019 A 2021
Objetivo
Analisar e comparar as taxas de mortalidade por sepse, em hospitais públicos no Brasil, entre 2020 e 2022.
Métodos
Estudo ecológico de mortalidade por sepse no Brasil. Dados oriundos do banco de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), no formulário “Morbidade Hospitalar do SUS - por local de residência”, seguindo o CID-10. A Taxa de Mortalidade Hospitalar por Sepse (TMHS) foi calculada para 100.00 habitantes e considerou o número de óbitos por sepse por capital segundo ano de atendimento, e como denominador, a população de referência de cada ano. Utilizando a abordagem analítico-descritiva para tratamento dos dados.
Resultados
A maior TMHS foi no Sudeste (48,83), seguida do Sul (37,4; 39,29; 42,26). Reduziu no Centro Oeste e no Norte; e estabilizou no Nordeste. A TMHS foi maior em homens. Maior TMHS em homens (8,06) e mulheres (5,32) na região Sudeste, e menores no Norte (5,71 e 2,61). Aumentou da TMHS para todas as faixas etárias (FET), com destaque para 70-79 (13,82). Crianças registraram menor taxa. Elevou a TMHS as raças. Pretos (7,75) e Pardos (5.60) obtiveram maiores TMHS.
Conclusão
Houve elevação da taxa média de mortalidade hospitalar por SEPSE o que é preocupante para os homens, pretos, pardos e idosos, da região sudeste. Os indígenas apresentaram menor taxa. A partir de 70 anos aumentaram as TMHS. São necessárias ações de identificação e tratamento precoces para reduzir TMHS, especialmente nos grupos mais vulneráveis.
Área
Epidemiologia
Autores
Barbara Sueli Gomes Moreira, Carleane Macedo Ferreira, Ramila Marques Nascimento, Daniela Fagundes de Oliveira, Thamyres Vaz de Jesus Bittencourt