Dados do Trabalho
Título
Perfil epidemiológico de mortalidade por Trauma Crânio Encefálico em unidades de terapia intensiva
Objetivo
Destacar os principais fatores associados ao óbito de indivíduos mortos por trauma cranioencefálico (TCE) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no interior da Bahia durante os anos de 2022 e 2023
Métodos
Trata-se de uma análise transversal observacional, abrangendo todos os indivíduos maiores de 18 anos que vieram a óbito por TCE enquanto estavam internados na UTI de um hospital terciário no interior da Bahia, durante o período de 2022 a 2023, utilizando o sistema Epimed Solutions. Foram avaliados indicadores como idade, sexo, tempo de permanência na unidade e comorbidades
Resultados
Foram registrados 50 óbitos por TCE na unidade analisada, correspondendo a 11,93% dos óbitos no local. O tempo médio de permanência na unidade foi de 10 dias. A média de idade foi de 52 anos, com uma prevalência maior de homens acometidos (78,00%) e previamente independentes (88,00%). 48,00% dos indivíduos possuíam pelo menos uma comorbidade. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) estava presente em 36,00% dos casos, enquanto alcoolismo e diabetes estavam presentes em 12,00% dos casos. 44,00% dos indivíduos adquiriram infecção, e todos eles estavam sob uso de pelo menos um dispositivo invasivo. 72,00% dos indivíduos foram submetidos à antibioticoterapia, enquanto 36,00% foram submetidos a tratamento cirúrgico.
Conclusão
Conclui-se que a hipertensão arterial sistêmica (HAS), o alcoolismo, o diabetes e as infecções adquiridas durante o internamento desempenham papéis significativos na mortalidade por TCE na amostra analisada.
Área
Epidemiologia
Autores
kellen da Silva Santos, Rebeka Mayara Almeida de Oliveira, Gabriella da Silva Moura Batista, Aécio Ruan Marques Oliveira, Ermerson Ramon Alexandre Bobô, Caio Cezar Ferreira Fraga, Victor Benício Santana Leite, Lúcio Couto Oliveira junior